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Precisamos retirar o peso da ineficiência de quem trabalha, investe e produz, diz Mourão, na FIESC

Vice-presidente da República participou do encontro Momento Brasil, promovido pela Acaert, nesta sexta-feira (19), em Florianópolis, e adiantou que na próxima semana pode ser anunciado um novo contingenciamento no orçamento

“Precisamos, sim, retirar o peso da ineficiência das contas de quem trabalha, investe e produz”, disse o vice-presidente República, Hamilton Mourão, durante o encontro Momento Brasil, promovido pela Associação Catarinense das Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), nesta sexta-feira (19), na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). Ele adiantou que na próxima semana pode ser anunciado um novo contingenciamento no orçamento do governo federal. 

Em sua palestra, Mourão destacou duas agendas que serão a base para a retomada do crescimento: uma trata das contas públicas e inclui a nova previdência, desvinculação do orçamento, modernização do estado e gestão profissional no setor público. A outra diz respeito à produtividade e engloba privatizações e concessões, reforma tributária, abertura comercial e desburocratização. Ele relatou que 59 projetos foram incluídos no Programa de Parceriais e Investimentos (PPI), com expectativa de investimentos de até R$ 1,57 trilhão em 10 anos. São recursos para aeroporto, estradas, ferrovias e setor de petroleo e gás, por exemplo. “Investimentos em infraestrutura alavancam produtividade, aliviam as contas públicas e melhoram o ambiente de negócios”, afirmou.

Segundo ele, hoje 96% dos recursos do orçamento federal estão vinculados. “De cada R$ 100 arrecadados, R$ 96 têm destino certo. O mundo real é esse: despesas com previdência, pessoal e benefícios crescem acima da inflação”, alertou, salientando que a reforma da previdência é crucial para a sustentabilidade das finanças públicas. “Após a aprovação se abre um campo para que o país comece a entrar numa rota de desenvolvimento sustentável. O regime atual é insustentável. É uma pirâmide financeira. Esperamos que no retorno do recesso o segundo turno da reforma seja votado e esse projeto encaminhado ao Senado. Considero que essa batalha está praticamente vencida e terá sido dado um passo enorme”, declarou. 

O governador Carlos Moisés da Silva ressaltou que assim como o governo federal está fazendo reformas, o governo catarinense também realizou sua reforma administrativa. “Estamos trazendo uma gestão de qualidade e de resultados, fazendo com que as entregas sejam no que o cidadão quer e precisa”, finalizou. 

E seu discurso, o presidente da Acaert, Marcello Petrelli, destacou o papel da mídia regional no dia a dia da comunidade e o esforço dos veículos regionais pela aprovação da reforma da previdência. “Dentro dos nossos espaços editoriais, procuramos esclarecer ponto a ponto. A previdência é a primeira de muitas reformas que precisamos. É a chance de mudar o país”, disse. 

O presidente da FIESC em exercício, Gilberto Seleme, representou a Federação no evento.

:: Confira, na íntegra, a transmissão do Momento Brasil realizada pela Acaert.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da FIESC

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